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quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Hipospádia

A maioria dos meninos nascem com um pênis que parece normal e funciona bem. Mas alguns meninos nascem com uma condição comum chamada hipospadia. Hipospadia forma um pénis que não só não funciona bem, mas também não parece normal. Urologistas pediátricos usam várias técnicas cirúrgicas para corrigir este problema.

Hipospádia é uma malformação congênita

Hipospádia é uma malformação congênita, onde o orifício de saída da urina (meato urinário) localiza-se em diferentes locais na parte de baixo (face ventral) do pênis, ou mais raramente na bolsa escrotal. Na maioria dos casos, é acompanhada por uma alteração da pele (prepúcio) que recobre a glande (cabeça do pênis), o qual tem o formato de um capuz. Em alguns casos, ao ficar ereto o pênis pode ter uma curvatura em direção à bolsa escrotal. A hipospádia ocorre em 1 para cada 500 da população masculina. Dentre os meninos que nascem com hipospádia, 75% deles terão as formas distais (próximos à glande), cujo tratamento cirúrgico é menos complicado, com maior probabilidade de sucesso na primeira cirurgia. Em 7,5% dos casos, são médio-penianas e 17,5% são proximais (perto do escroto). Em 12 a 20% dos pacientes temos antecedentes familiares de hipospádia. Aproximadamente 10% dos meninos com Hipospádia também terão testículos fora da bolsa escrotal, necessitando investigação diagnóstica e tratamento cirúrgico. Esta malformação ocorre por múltiplos fatores, podendo ser genético (ex.: Síndrome de Reifenstein) e/ou hormonal (ex.: deficiência da enzima "5-alfa-redutase" ou deficiência de receptores hormonais a nível celular do pênis). O encurvamento distal persistente (chordee) é devido à falta de desenvolvimento normal do corpo esponjoso que envolve a uretra.